Lucro do Banco do Brasil cai 60,2% no 3º tri. pressionado por novas regras
O lucro do Banco do Brasil caiu 60,2% no terceiro trimestre, totalizando apenas R$ 3,785 bilhões entre julho e setembro.
Essa BB Lucra R$ 3,78 bi no 3º Tri, Queda de 60,2% por Novas Regras e Inadimplência significativa, divulgada nesta quarta-feira (12), reflete o impacto das Uso do FGTS para imóveis até R$ 2,25 mi: o que muda nas novas regras? regras contábeis e o aumento da inadimplência, que pressionam os resultados da instituição financeira.
Para investidores e analistas financeiros, entender essa oscilação é essencial, pois o Banco do Brasil revisou suas projeções para 2025, e fatores como o Programa Crédito do Trabalhador digital: Serasa e Caixa revolucionam finanças do Trabalhador vêm influenciando sua margem financeira apesar dos desafios.
Neste artigo, vamos detalhar a queda no lucro do Banco do Brasil, analisar as causas por trás das novas regras do Conselho Monetário Nacional (CMN), o efeito da inadimplência e o crescimento do crédito sustentável.
Além disso, abordaremos as recentes medidas da instituição para equilibrar receitas e despesas, e como isso pode afetar o cenário financeiro futuro.
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Queda do lucro do Banco do Brasil no terceiro trimestre: causas e impactos
O lucro líquido ajustado do Banco do Brasil no terceiro trimestre de 2025 foi de R$ 3,785 bilhões, uma queda expressiva de 60,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Esse resultado reflete o impacto direto das novas regras contábeis vigentes desde janeiro e do aumento da inadimplência, que pressionaram o desempenho do banco.
Nos primeiros nove meses do ano, o lucro acumulado alcançou R$ 14,943 bilhões, 47,2% inferior ao observado no mesmo intervalo de 2024.
Esse cenário contrasta fortemente com o lucro recorde de R$ 37,9 bilhões obtido em 2024, ressaltando os desafios enfrentados.
Ademais, o lucro do 3º trimestre mostrou-se estável frente ao trimestre anterior (R$ 3,784 bilhões), sugerindo uma possível sustentabilidade financeira apesar das adversidades recentes.
O banco atribui a resistência parcial ao crescimento da margem financeira bruta e ao desempenho positivo do Programa Crédito do Trabalhador, que tem favorecido a diversificação das receitas e a gestão de riscos.
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Essa análise evidencia como as novas normas contábeis e a inadimplência elevam a complexidade da gestão bancária, demandando estratégias robustas para manter a rentabilidade em um momento de ajustes cruciais.
Novas regras contábeis do Conselho Monetário Nacional e seu efeito no lucro do BB
Em janeiro de 2025, novas normas do Conselho Monetário Nacional (CMN) entraram em vigor, alterando significativamente a contabilidade do Banco do Brasil.
Essas regras redefinem as provisões para perdas, adotando o modelo de perda esperada baseado em estimativas, o que impacta diretamente na demonstração financeira do banco.
Adicionalmente, o reconhecimento das receitas de juros das operações em estágio 3, com atrasos acima de 90 dias, passou a ser feito pelo regime de caixa, que só contabiliza receitas quando o dinheiro entra efetivamente no caixa.
Como resultado, o BB deixou de reconhecer R$ 1 bilhão em receitas de crédito, pressionando o lucro líquido ajustado e reforçando a transparência e o rigor contábil do banco.
Para entender melhor esses impactos, confira a análise completa sobre o lucro do BB no 3º trimestre.
Inadimplência crescente pressiona resultados do Banco do Brasil
O índice de inadimplência do Banco do Brasil atingiu 4,93% no terceiro trimestre, representando alta significativa em relação aos 4,21% do mesmo período de 2024 e 3,33% de 2023.
Essa elevação está atrelada aos setores de agronegócio e cartões de crédito, ambos com atrasos maiores que 90 dias, impactando diretamente a saúde financeira do banco.
Como consequência, os custos com provisões para perdas aumentam, elevando o risco financeiro da instituição. Esse cenário pressiona os resultados do BB, já afetados por outras questões.
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Revisão das projeções financeiras do Banco do Brasil para 2025 após perdas no 3º trimestre
O Banco do Brasil revisou suas projeções financeiras para 2025 após o impacto das novas regras contábeis e aumento da inadimplência no terceiro trimestre.
O lucro líquido ajustado foi reduzido para uma faixa entre R$ 18 bilhões e R$ 21 bilhões, abaixo da estimativa anterior de R$ 21 bilhões a R$ 25 bilhões.
Além disso, o custo do crédito previsto aumentou para R$ 59 bilhões a R$ 62 bilhões, refletindo perdas maiores por inadimplência e riscos associados.
Esses ajustes indicam um cenário mais conservador diante das condições econômicas atuais e destacam a cautela na gestão do banco, conforme detalhado no recente balanço do 3º trimestre.
Crédito consignado e outras operações impulsionam receitas do Banco do Brasil mesmo com desafios
O Programa Crédito do Trabalhador tem sido essencial para impulsionar as receitas do Banco do Brasil, mesmo diante dos desafios recentes. Essa iniciativa unifica a contratação de crédito consignado para trabalhadores CLT da iniciativa privada, refletindo-se no volume de R$ 9,2 bilhões em empréstimos consignados para pessoa física no 3º trimestre.
Além disso, as receitas de prestação de serviços cresceram 1,3% no trimestre, com destaque para a administração de fundos (+7,1%), seguros e consórcios.
Esses números reforçam como o banco mantém resiliência, mesmo com a queda do lucro ajustado, conforme detalhado no balanço recente. Saiba mais sobre os resultados do BB.
Impactos das despesas administrativas, tecnologia e distribuição de dividendos no resultado do BB
As despesas administrativas do Banco do Brasil cresceram 1,4% no trimestre e 4,7% na comparação anual, influenciadas por reajustes salariais de 4,6% aplicados em setembro do ano passado.
Além disso, investimentos estratégicos em inteligência artificial e cybersegurança elevaram custos operacionais, evidenciando foco em inovação. Em julho de 2025, o BB reduziu a distribuição de dividendos de 40% para 30%, impactando diretamente o retorno aos acionistas.
Essa conjuntura reforça as decisões financeiras diante do cenário desafiador. BB Lucra R$ 3,78 bi no 3º Tri.
Conclusão
Pressionado por novas regras contábeis e pelo aumento da inadimplência, o lucro do Banco do Brasil (BB) caiu no terceiro trimestre, registrando R$ 3,785 bilhões, uma queda significativa de 60,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Apesar desse cenário desafiador, o banco tem demonstrado resiliência ao aumentar a geração de receitas, especialmente por meio do Programa Crédito do Trabalhador e da boa gestão da liquidez, destacando um caminho sólido para superar as adversidades impostas pela nova resolução do Conselho Monetário Nacional e pela inadimplência crescente.
Agora é o momento de analisar com atenção as mudanças do mercado e adaptar suas estratégias de investimento: acompanhe de perto as projeções revisadas para 2025 e as iniciativas sustentáveis do BB, que apontam para um potencial de recuperação e crescimento consistente.
Refletir sobre esse momento de transformação do Banco do Brasil é mais que entender números; é enxergar um Painel S.A.: Stéfanie Rigamonti revela novo crédito consignado Serasa-Caixa capítulo financeiro que se desenha, onde a inovação e a adaptação serão as chaves para desbloquear o futuro.
Para mais detalhes, confira BB Lucra R$ 3,78 bi no 3º Tri, Queda de 60,2% por Novas Regras e Inadimplência e entenda as novas perspectivas que moldam o setor.