Crédito do Trabalhador libera R$ 6,4 bi em setembro: triplo desde março

O crescimento expressivo do Crédito ao Trabalhador: 6.399 empréstimos com desconto em folha e juros crescentes do Trabalhador em setembro de 2025

Em setembro de 2025, o Crédito do Trabalhador atingiu um marco significativo, liberando quase R$ 6,4 bilhões em empréstimos consignados para funcionários da iniciativa privada.

Segundo dados oficiais do Banco Central, esse valor é aproximadamente o triplo dos R$ 2,2 bilhões concedidos em março, mês de lançamento desta modalidade revolucionária.

A evolução é impressionante e sinaliza ampla aceitação entre os trabalhadores com carteira assinada, domésticos, rurais e MEIs.

Ao fazer um comparativo com setembro de 2024, percebe-se que o montante emprestado saltou de R$ 1,7 bilhão para os atuais R$ 6,4 bilhões. Essa alta de quase quatro vezes demonstra o forte crescimento da modalidade, impulsionada pela facilidade da contratação via aplicativos como a Carteira de Trabalho Digital.

Para entender melhor as mudanças e tendências, vale conferir o artigo Finanças: Crédito do Trabalhador libera R$ 6,4 bilhões em setembro.

Esse avanço mostra como a operação ganhou confiança rapidamente no mercado, apesar do cenário econômico atual que influencia as taxas de juros. Assim, o Crédito do Trabalhador destaca-se como uma importante alternativa de crédito para milhões de brasileiros.

Como funciona o Crédito do Trabalhador: regras e contratação

O Crédito do Trabalhador é uma modalidade de empréstimo exclusiva para empregados com carteira assinada, domésticos, rurais e microempreendedores individuais (MEIs). A contratação é realizada por meio do aplicativo Carteira de Trabalho Digital e pelas plataformas dos bancos, tornando o processo rápido e acessível.

As parcelas são descontadas diretamente na folha de pagamento do trabalhador, com limite de até 35% do salário líquido mensal.

Em caso de demissão, o pagamento dos débitos fica garantido por até 10% do saldo do FGTS e 100% da multa rescisória.

Na ausência de vínculo empregatício, as parcelas podem ser pagas via débito em conta ou boleto eletrônico.

Essa estrutura protege tanto o trabalhador quanto a instituição financeira, assegurando a continuidade dos pagamentos.

Para entender melhor essa modalidade e as vantagens, confira o artigo Finanças: Crédito do Trabalhador libera R$ 6,4 bilhões em setembro, que detalha os avanços recentes nesse mercado.

Análise da alta nas taxas de juros do Crédito do Trabalhador em 2025

As taxas de juros do Crédito do Trabalhador apresentaram aumento significativo em 2025. Em março, a taxa média ao ano era de 44%, chegando a 58,4% em setembro, segundo dados do Banco Central.

Esse movimento está fortemente ligado à taxa Selic, que se manteve em 15% ao ano durante o período.

Especialistas, como Miguel José Ribeiro de Oliveira, da Anefac, explicam que o cenário econômico atual favorece essa elevação, com aumento geral nas linhas de crédito.

Contudo, os prognósticos indicam uma tendência de queda nas taxas, motivada pela melhora econômica prevista e pela maior competição entre bancos, impulsionada pela demanda crescente por crédito consignado.

O impacto desse aumento afeta o mercado financeiro, exigindo atenção dos trabalhadores ao contratar esse tipo de crédito.

Para mais detalhes sobre essa evolução, confira também o artigo Alta dos Juros no Crédito ao Trabalhador: De 44% a 58,4% ao Ano.

Comparativo: Crédito do Trabalhador x crédito consignado privado antigo

O Crédito do Trabalhador revolucionou o cenário do crédito consignado privado. Em setembro de 2024, essa modalidade liberou quase R$ 6,4 bilhões, enquanto o consignado convencional registrou apenas R$ 1,7 bilhão.

Essa diferença representa uma alta de quase quatro vezes, principalmente pela simplificação do processo e centralização via Banco Central, que garantem maior transparência e segurança.

Antes, o crédito dependia de convênios entre empresas e bancos, limitando o volume liberado.

Agora, trabalhadores com carteira assinada, domésticos e MEIs têm acesso facilitado, por meio do aplicativo Carteira de Trabalho Digital, impulsionando a contratação.

Esse avanço evidencia a importância da modernização para ampliar o acesso ao crédito com desconto em folha.

Perspectivas para o Crédito do Trabalhador e o mercado de crédito consignado

A previsão é de uma queda gradual das taxas de juros no crédito consignado, acompanhando a melhora econômica e expectativa de redução da Selic, atualmente em 15% ao ano.

Essa condição, somada à maior competição bancária, deve ampliar as ofertas e melhorar as condições para trabalhadores da iniciativa privada.

O crescimento consolidado do Crédito do Trabalhador pode transformar o acesso ao crédito e tornar essa modalidade mais popular e vantajosa.

Portanto, é fundamental acompanhar a política da Selic e eventuais medidas governamentais para aproveitar essas oportunidades.

Conclusão

O Crédito do Trabalhador liberou, em setembro, quase R$ 6,4 bilhões em empréstimos com desconto em folha para funcionários da iniciativa privada, refletindo um crescimento impressionante, cerca de três vezes maior em relação a março.

Esse avanço mostra como a modalidade conquistou rapidamente a confiança dos trabalhadores brasileiros, oferecendo uma alternativa acessível e prática de crédito, mesmo diante do cenário econômico desafiador marcado pela alta das taxas de juros.

Para aproveitar essa oportunidade com segurança e sabedoria: investigue as condições específicas do Crédito do Trabalhador em sua instituição, analise seu orçamento e, se fizer sentido para suas necessidades, dê o passo decisivo para obter esse crédito com desconto em folha.

Lembre-se: entender bem as regras e acompanhar o mercado pode transformar o acesso ao crédito em um aliado na realização dos seus projetos pessoais e profissionais.

Para saber mais sobre o tema, confira também os artigos Finanças: Crédito do Trabalhador libera R$ 6,4 bilhões em setembro, Parceria Serasa e Caixa: Crédito do Trabalhador 100% Digital Liberado em 24h e Alta dos Juros Consignados CLT: De 44% a 58,4% ao Ano em 6 Meses.