Crédito ao Trabalhador: 6.399 empréstimos com desconto em folha e juros crescentes

Você sabia que, desde março deste ano, o programa O novo crédito consignado privado: inclusão financeira e inovação ao Trabalhador já concedeu mais de 6.399 empréstimos consignados com desconto direto na folha de pagamento?

Esse salto, que representa uma simplificação no acesso ao Crédito do Trabalhador: 12,2 milhões de contratos e R$ 82,1 bi em empréstimos para trabalhadores CLT, domésticos, rurais, MEIs e até trabalhadores de aplicativo, se tornou possível graças à Reforma Casa Brasil: Adesão a partir de seg, R$40 bi em crédito e juros a 1,17% das instituições financeiras ao programa e à praticidade do aplicativo Carteira de Trabalho Digital.

No entanto, embora a oferta tenha crescido rapidamente, a taxa média de juros também subiu consideravelmente, de 44% para 58,4% ao ano, chegando a bancos que cobram até 185% de juros anuais.

Por isso, é essencial entender os riscos do comprometimento da renda e a importância de uma análise cuidadosa antes de contratar o Economia Crédito do Trabalhador: R$ 82 bi e 7 mi beneficiados até 10/2025 consignado.
Em seguida, você vai descobrir como essa mudança impacta o mercado, quais são as armadilhas dos juros crescentes e os cuidados essenciais para usar essa modalidade de forma consciente, incluindo insights de especialistas e dados recentes.
Além disso, confira mais informações relevantes em artigos como o novo crédito consignado privado e os resultados do Crédito do Trabalhador com milhões de contratos.

O programa Nova Lei Bancária 15.252/2025: Revolução na Portabilidade e Crédito ao Trabalhador e a simplificação no acesso ao consignado

Lançado em março de 2025, o programa Crédito ao Trabalhador revolucionou o acesso ao empréstimo consignado. Antes, o processo era burocrático, exigindo convênios entre empresas e bancos para concessão com desconto em folha.

Agora, por meio do aplicativo Carteira de Trabalho Digital, trabalhadores CLT, domésticos, rurais, MEIs e de aplicativo solicitam propostas e escolhem o banco desejado.

Essa inovação ampliou o público e facilitou as contratações, que saltaram para 6.399 concessões em setembro.

Para entender mais, confira o artigo O novo crédito consignado privado: inclusão financeira e inovação.

Crescimento exponencial nas concessões de empréstimos consignados do setor privado

O programa Crédito ao Trabalhador impulsionou significativamente as concessões de empréstimos consignados no setor privado. A média mensal, que girava em torno de 1.500 Foto: Guilherme Testa / CPMemória – Migração de 2,3 Mi Contratos no Crédito do Trabalhador, saltou para 6.399 em setembro de 2025, um crescimento expressivo.

Segundo a economista Katherine Hennings, essa evolução indica que o governo “abriu” um mercado anteriormente restrito, permitindo maior acesso ao crédito.

Além disso, ela ressalta que essa ampliação da base de tomadores contribui para a redução da inadimplência, pois mais pessoas estão entrando no sistema, diluindo os riscos.

Esse cenário favorece a estabilidade do mercado e a inclusão financeira, facilitada por inovações como o uso do aplicativo Carteira de Trabalho Digital.

Para entender melhor essa transformação, confira nosso artigo sobre o novo crédito consignado privado.

A alta das taxas de juros no crédito consignado do programa Crédito ao Trabalhador

O programa Crédito ao Trabalhador apresenta aumento significativo na taxa média de juros, que subiu de 44% para 58,4% ao ano entre março e setembro de 2025. Essa alta evidencia diferenças expressivas comparadas às taxas menores aplicadas a servidores públicos e beneficiários do INSS, cujos juros giram em torno de 24% ao ano.

Além disso, há uma variação extrema dentro do setor privado: alguns bancos cobram apenas 19,10% ao ano, enquanto outros chegam a 185,19% — um patamar alarmante.

Essa diferença se justifica pela garantia que o desconto em folha oferece às instituições financeiras, reduzindo riscos de inadimplência. O programa também usa o FGTS como caução para quitar empréstimos em caso de demissão, embora isso comprometa uma segurança financeira dos trabalhadores.

Para mais detalhes, veja O novo crédito consignado privado.

Riscos do Crédito ao Trabalhador e o impacto do desconto consignado no salário

Muitos tomadores do Crédito ao Trabalhador não calculam o impacto mensal ou desconhecem os juros pagos. Pesquisa da Abefin indica que 69% não avaliam o orçamento e 83% desconhecem a taxa de juros, enquanto 47% ignoram que o FGTS é usado como caução para quitação do empréstimo.

O limite de 35% do desconto em folha pode significar uma queda drástica da renda disponível. Para um trabalhador que deduz 27% de Imposto de Renda, sobraria apenas 38% do salário líquido, sem contar outros descontos essenciais.

O FGTS como garantia compromete a segurança financeira em caso de desemprego, reduzindo a estabilidade ao bloquear fundos que deveriam garantir o sustento.

Trabalhadores de aplicativo são especialmente vulneráveis, pois a renda variável pode dificultar o gerenciamento financeiro, agravando o risco de inadimplência.

Para proteger-se, é essencial fazer um controle rigoroso das finanças pessoais e entender o peso do desconto, em especial considerando os prazos médios de quase três anos.

Saiba mais em o novo crédito consignado privado.

Como avaliar o uso consciente do crédito consignado no programa Crédito ao Trabalhador

Antes de contratar o crédito consignado, é fundamental analisar custos fixos e variáveis para evitar comprometer o orçamento mensal.

O prazo médio de pagamento é de 34,4 meses, mas pode se estender até 60 parcelas.

Dados indicam que as motivações principais são quitar dívidas caras, gastos com saúde, reformas e aquisição de bens.

Porém, especialistas alertam para o risco de trocar dívidas com possibilidade de renegociação por empréstimos consignados, que não permitem negociação futura.

Por isso, recomenda-se priorizar a renegociação de dívidas antes de aderir ao consignado.

Especialistas alertam: crédito facilitado exige informação e educação financeira

Crédito é uma antecipação da renda futura e deve ser usado com consciência para evitar comprometimentos financeiros graves.

Pesquisa da Abefin mostra que 69% dos tomadores do consignado não calculam o impacto no orçamento, 83% desconhecem o valor dos juros e 47% ignoram o uso do FGTS como garantia.

Essa realidade exige mais transparência e orientação no setor privado para proteger os trabalhadores.

Para entender melhor, leia também O novo crédito consignado privado: inclusão financeira e inovação.

Conclusão

O programa Crédito ao Trabalhador, lançado em março deste ano, revolucionou o acesso ao empréstimo consignado, alcançando em setembro 6.399 concessões com desconto em folha.

Contudo, a taxa média de juros subiu significativamente, de 44% para 58,4%, e em alguns bancos alcança até 185% ao ano, enquanto muitos trabalhadores ainda desconhecem os riscos do comprometimento da sua renda mensal.

Por isso, é essencial que você avalie cuidadosamente sua capacidade financeira antes de contratar um consignado, usando o aplicativo Carteira de Trabalho Digital para comparar propostas e manter o desconto abaixo de 35% do salário.

Lembre-se: crédito não é renda, mas uma antecipação do seu salário, e o uso consciente desta ferramenta pode transformar sua estabilidade financeira evitando endividamentos perigosos.

Para aprofundar seu conhecimento, confira também O novo crédito consignado privado: inclusão financeira e inovação, Crédito do Trabalhador: 12,2 milhões de contratos e R$ 82,1 bi em empréstimos e Crédito do Trabalhador converte R$ 37 bilhões e amplia acesso ao crédito barato.

Matheus F

Matheus F