Banco do Brasil (BBAS3) reduz projeções 2025 com piora do crédito
O Banco do Brasil (BBAS3) lucra R$ 3,78 bi no 3T25 com crescimentos estratégicos do Brasil (BBAS3) revisou para baixo suas projeções de Lucro do Banco do Brasil cai 60,2% no 3º tri. pressionado por novas regras para 2025, reduzindo o guidance de R$ 21-25 bilhões para R$ 18-21 bilhões.
Esta BB Lucra R$ 3,78 bi no 3º Tri, Queda de 60,2% por Novas Regras e Inadimplência é impulsionada pela deterioração da qualidade de crédito, especialmente no agronegócio, o que elevou o custo estimado de crédito para R$ 59-62 bilhões, um aumento significativo ante aos R$ 53-56 bilhões previstos anteriormente.
Para investidores, essa atualização revela desafios que comprometem a rentabilidade do Banco do Brasil prevê inflexão na inadimplência do agronegócio em 2026, refletindo um retorno sobre patrimônio líquido de apenas 11,2% nos primeiros nove meses do ano, abaixo do custo de capital da instituição.
Neste artigo, vamos analisar os motivos dessa revisão, o impacto da inadimplência crescente e como o BB busca sustentar resultados por meio da expansão da carteira e da eficiência operacional, além de acessar informações recentes como o lucro do Banco do Brasil no 3T25 e as perspectivas de inflexão na inadimplência do agronegócio em 2026.
BBAS3 reduz BB tem lucro de R$ 3,78 bi no 3º tri e queda de 60,2% em 2025 projetado para 2025 diante da crise de crédito
O Banco do Brasil (BBAS3) revisou para baixo suas projeções de lucro para 2025, refletindo a crescente pressão da deterioração da qualidade de crédito.
O guidance de lucro ajustado foi reduzido de um intervalo entre R$ 21 bilhões e R$ 25 bilhões para um novo patamar entre R$ 18 bilhões e R$ 21 bilhões.
Essa revisão impactou negativamente os papéis da instituição, com os ADRs registrando queda de 0,45% no after market de Nova Lei Bancária 15.252/2025: Revolução na Portabilidade e Crédito York.
A piora da carteira de crédito é o principal fator por trás dessa decisão, com destaque para o agronegócio, setor que enfrenta agravamento da inadimplência apesar do tamanho expressivo de sua carteira, que soma R$ 398,8 bilhões.
Essa conjuntura evidencia o desafio de manter a rentabilidade frente ao aumento nos custos de crédito.
Para entender melhor o impacto deste cenário nos resultados, consulte também a análise do lucro do Banco do Brasil no 3T25.
Impacto da inadimplência e alta do custo de crédito no desempenho do BB
O Banco do Brasil (BBAS3) enfrenta desafios significativos em 2025, impulsionados pela alta no custo de crédito e agravamento da inadimplência.
O custo de crédito teve um ajuste para cima, passando de uma estimativa inicial de R$ 53 bilhões a R$ 56 bilhões para R$ 59 bilhões a R$ 62 bilhões, com previsões indicando piora adicional da inadimplência no quarto trimestre.
Nos primeiros nove meses, houve um salto de 66,4% no custo, que alcançou R$ 44 bilhões, pressionado especialmente pela deterioração da carteira do agronegócio, que soma R$ 398,8 bilhões, e de grandes empresas.
Esse cenário resulta em um retorno sobre patrimônio líquido (RSPL) de 11,2%, um patamar abaixo do custo de capital e considerado insuficiente para um banco do porte do BB.
Tais fatores foram determinantes para a redução no guidance de lucro para o intervalo de R$ 18 bilhões a R$ 21 bilhões. A expectativa é que o agronegócio apresente recuperação a partir de 2026.
Portanto, o aumento do custo do crédito devido à inadimplência impõe um desafio essencial para a rentabilidade e as estratégias do Banco do Brasil, reforçando a necessidade de ajustes futuros.
Eficiência operacional e geração de receita sustentam o Banco do Brasil em meio ao desafio
O Banco do Brasil mantém sua liderança em eficiência operacional, com índice de 27,6% – o melhor entre os grandes bancos brasileiros. Esse destaque é fundamental para enfrentar a deterioração da qualidade de crédito que pressiona o resultado da instituição.
A margem financeira bruta apresentou crescimento de 5,1% no trimestre, somando R$ 26,4 bilhões, o que reforça a robustez da geração de receitas.
Além disso, as receitas de prestação de serviços avançaram 1,3%, com contribuições relevantes da administração de fundos, seguros, previdência e consórcios.
O banco ainda realizou investimentos estratégicos, contabilizando R$ 5,2 bilhões em tecnologia.
Um dos destaques foi o lançamento da ARI, ferramenta de inteligência artificial conversacional, que promete aprimorar processos e atendimento.
Esses fatores sustentam o BB diante de um cenário desafiador, demonstrando resiliência e capacidade de adaptação.
Para investidores interessados em entender a dinâmica do banco, um olhar atento para a estratégia operacional é imprescindível, como detalhado no análise do lucro no 3T25.
Análise detalhada da carteira de crédito: crescimento e desafios setoriais do BB para 2025
A carteira de crédito do Banco do Brasil atingiu R$ 1,28 trilhão em setembro, refletindo crescimento de 7,5% em 12 meses.
O segmento de pessoa física avançou 7,9%, impulsionado principalmente pelo crédito consignado (+7,8%), crédito não consignado (+12,9%) e cartão de crédito (+16,6%).
Já a carteira de pessoa jurídica cresceu 10,4%, com destaque para grandes empresas, que registraram alta de 20,3%.
Em contrapartida, o segmento de micro, pequenas e médias empresas recuou 3,7%.
O agronegócio, tradicional pilar do BB, cresceu 3,2%, ainda que enfrente desafios devido ao aumento da inadimplência e dos custos.
Esses dados evidenciam a necessidade de atenção à qualidade do crédito, mesmo diante da expansão, conforme discutido no recente ajuste das projeções para 2025.
Para mais detalhes, confira o relatório Banco do Brasil (BBAS3) lucra R$ 3,78 bi no 3T25 com crescimentos estratégicos.
Perspectivas e ajustes para 2025: resiliência e desafios do Banco do Brasil
O ano de 2025 será marcado por ajustes estratégicos diante dos desafios econômicos e da qualidade de crédito no Banco do Brasil.
A instituição destaca a resiliência do balanço em seu relatório, mesmo com redução do lucro projetado para R$ 18 a R$ 21 bilhões, refletindo piora esperada na inadimplência no último trimestre.
A geração de receitas focada em sustentabilidade e eficiência segue como prioridade.
Esses fatores impactam as metas para 2025, detalhadas no contexto da performance no terceiro trimestre, ressaltando o compromisso do Banco do Brasil em equilibrar desafios e resultados.
Conclusão
Bloomberg Línea evidenciou que o Banco do Brasil (BBAS3) revisou para baixo suas projeções para 2025, pressionado pela deterioração da qualidade de crédito e aumento do custo de inadimplência.
Essa nova realidade impacta diretamente a rentabilidade do banco, apesar da eficiência operacional líder e dos esforços sólidos para diversificar receitas e expandir a carteira de crédito, especialmente no segmento de pessoa física.
Agora, cabe ao investidor acompanhar de perto os próximos desdobramentos e ajustar suas estratégias diante deste cenário de ajustes e resiliência. Informe-se, avalie o impacto nas suas posições e prepare-se para as movimentações do mercado relativas ao BBAS3.
Assim, mais do que números, este momento convida à reflexão sobre os desafios de um banco estruturante que enfrenta um mercado em transformação. Você está pronto para entender e reagir a essa nova etapa do Banco do Brasil?
Leia também: Banco do Brasil (BBAS3) lucra R$ 3,78 bi no 3T25 com crescimentos estratégicos, Lucro do Banco do Brasil cai 60,2% no 3º tri.
pressionado por novas regras e Banco do Brasil prevê inflexão na inadimplência do agronegócio em 2026.